Lá vou eu planejar de novo

Faltando alguns dias para a estreia de 2025, eu, obviamente, como boa parte da população brasileira, fico bastante reflexiva. Eu já sou uma pessoa de fazer muitas reflexões por qualquer coisa. Toda data comemorativa precede alguns dias de introspecção. Aí, fim de ano, não poderia ser diferente. Esse é o período mais propício, pelo menos para mim, para grandes, intensas e profundas reflexões. Eu corro para minha agenda de metas para fazer um balanço geral do ano que está terminando: “O que eu consegui alcançar neste ano?”. Spoiler: não foi muita coisa, mas elas foram importantes (uma prova clara que mostra que qualidade > quantidade). Ansiosa como só eu, já começo a me planejar para o próximo ano. Eu acho interessante que esse hábito de atribuir objetivos e resoluções para 2025 (ou qualquer outro ano) é depositar muitas expectativas e atribuir uma imensa e, convenhamos, injusta responsabilidade para uma data só, como se a virada do calendário conseguisse ativar (ou criar) magicamente a nossa disposição e o nosso foco em qualquer aspecto da vida: “a partir de 1º de janeiro, eu vou começar minha dieta”, “...vou me matricular em uma academia”, “vou me dedicar a um hobby”, “… vou economizar mais” ou “vou viajar mais”. Sou fã de sonhar grande, de planejamento, de definir metas. Mas, será que não superestimamos o 1º mês do ano? A esperança que se renova com o começo de janeiro é inevitável. E, talvez seja ela que nos move durante todo o ano. Então, 2025, você pode vir. Venha com tudo o que tem direito. Já estou com minha checklist pronta. Mas só chegue no tempo certo, tá? Porque 2024 não acabou ainda e, vai que ele ainda nos surpreende? 

Boas festas e até 2025! Que suas listas sejam longas, mas que suas conquistas sejam ainda maiores :)